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Você é daquelas pessoas que age ou que só ficam falando?
Solidariedade exige responsabilidade, por isso aplaudo, de pé e na primeira fila, a iniciativa de ter, em Cabo Frio, uma Geladeira Solidária. Esta prática de amor e responsabilidade social que traz para o foco, a decência na relações humanas.
Muita gente vive sua vida onde não falta nada mas tem aqueles que precisam de uma mão que se estenda, é importante sentir e estar junto com quem é solidário e com quem precisa dessa solidariedade.
Muitas vezes me vi em situação difícil mas sempre tem alguém que passa por mais dificuldade do que a gente e é muito importante olhar para isso com um certo sentido de estar junto para mudar as coisas que podem ser mudadas.
Considero a iniciativa Rua Casemiro de Abreu, 219 – Centro, Cabo Frio – RJ
CEP 28905-360 um marco para um olhar de solidariedade, numa cidade que sofre com o péssimo exemplo dos políticos locais.
Um exercício de cidadania que pode servir de exemplo para uma mudança mais profunda na sociedade e que passe por uma discussão muito mais abrangente, num amplo contexto de envolvimento social.
Que este exemplo se espalhe pela Região dos Lagos, terras onde moram pessoas pobres e também gente muito rica, abundante, que deveriam canalizar seus recursos para somar e não para dividir. É importante somar com o que traz benefício social e é importante agir numa outra ponta, diminuindo o jogo das divisões que só alastram a pobreza.
O ano de 2019 trouxe orgulho à cidade de Cabo Frio, com esta iniciativa tão importante e que nos conecta com o roteiro nacional e mundial da decência!
São muitas as iniciativas assistidas na cidade e que trouxeram grande valor à vida alegre que se busca viver por aqui, aos poucos falaremos de todos eles. Ontem mesmo numa conversa entre amigos, lembramos que a cidade tem já a algum tempo uma “Geladeira de Livros” e uma “Árvore de Livros”, projetos que já foram alvos da mídia local.
Também o projeto de doação de livros em ponto de ônibus, que iniciei em 2017, com uma imensa distribuição pela cidade, algo que me ensinou muito e me ajudou a trabalhar de forma mais intensa na troca de informações sobre livros, este objeto de fetiche, tão mal interpretado e as vezes relegado pela nossa consciência muitas vezes “gelatinosa”!
(Jidduks)