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Ele circula pelas praças de Cabo Frio, mas seu nome já é do Brasil!
Harley é uma narrativa de si mesmo, falar dele é simplesmente fotografá-lo em ação. Já que ele nunca “nega fogo para o trabalho”. Sim, porque artista de verdade, trabalha e muito. Não importa se a casa está lotada ou vazia. E que o diga, Harley, que enfrentando sol e chuva, jamais abandona seu público.
Mas ele tá ficando famoso, sua agenda, quiçá, ficará apertada e que ninguém diga que nunca o viu. É claro que ele está sempre dando seu melhor aonde vai e mesmo que isso custe todos os “nãos” que um artista brasileiro precisa encontrar antes de se afirmar no seu espaço…
Cada um tem o Harley que merece…
E hoje, exatamente hoje, dia 13 de Janeiro de 2020, ele ganha uma vitrine na rede globo de televisão, mostrando seu trabalho para milhões de Brasileiro. A Televisão pode fazer um artista deste naipe, viralizar e é isso que nós e a torcida desejamos para este jovem artista que conquista mundos.
… Mas para ele, a vida só está começando. Sua habilidade com instrumentos musicais é notória e também é notório seu talento para restaurar instrumentos. Tão divertido quanto sua música é ouvir as histórias dos instrumentos diferenciados que ele restaura e toca.
Eu já ouvi muitas e uma delas é de que ele faz parte de uma linhagem de artistas que já passaram e passam pela terra. A linhagem dos HOMENS BANDAS. Isso mesmo, com uma habilidade incrível, ele toca vários instrumentos ao mesmo tempo. Além de sua pegada com a poesia, composições e criações para teatro e literatura.
Ele se inspirou no Mr. Orkester, um músico norueguês que já esteve no Brasil.
Mas para nós que moramos em Cabo Frio, Harley é uma inspiração local. Todos conhecemos sua luta para se apresentar nas praças sem ser molestado pela postura municipal que está sempre desatualizada quanto ao direito que o artista tem, de prover seu sustento vindo do chapéu. Em 2019, os políticos de Cabo Frio, finalmente, aprovaram uma lei municipal que garante esse direito aos artistas locais.
A luta, no entanto, é sempre diária. Uma lei não garante o sossego do trabalho artístico, é preciso sempre um “olho no padre e outro na missa”!
Que o sucesso abrace esse artista, esse guerreiro da liberdade de direitos e de expressão. Ser artista não é para os fracos, ainda mais quando a proposta é tocar 6 instrumentos ao mesmo tempo, não é mesmo, nobre HARLEY? (Jidduks)
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Saber que tem gente com arte pelos lados em que já passamos é coisa boa demais, principalmente nesses tempos em que a arte fica cada vez mais necessária.
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Verdade, Isabela. Como já disse o Tanussi Cardoso “Arte tarde do que nunca”!
Uhuuuuuuuuuuuu