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Lembrar que se viveu momentos incríveis ao lado de um artista com tantas qualidades e, ao mesmo tempo, viver para vê-lo partir é, talvez, uma das maiores dores da vida. Vivi o frescor e o esplendor dessa grande amizade. Com Dalminho, andei pelas ruas do Rio com sol forte, fazendo teatro de rua, viajei para outros estados e mergulhei fundo numa parceria que me ensinou o valor de tudo o que é mais sagrado, pela travessia desta vida.
O poeta Dalmo Saraiva era diferenciado, na sua maneira de ser e de compartilhar os sonhos e a vida. Ele me fez, muitas vezes, mergulhar no meu coração e refletir sobre minhas palavras e, um dia confessou, que o poeta é um profeta que se impõe pela força do que diz. Poesia não é devaneio, devaneio é o que as pessoas sentem, poesia é poesia e a vida é a costura dessa energia que repercute a partir de nossos sentimentos e pensamentos.
Hoje, me vejo com saudade e quis fazer esta homenagem ao poeta de Angra dos Reis, que encantou muitas gerações.
Flor dessa manhã –
O Pássaro agora irá cantar
em outro jardim.
(Jidduks)
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Puxa vida não to acreditando meu coração esta em TRIPA E TRAPO. Descanse em paz meu.irmão palhaço poeta companheiro de estátua viva. Dalmo fez sua ultima graça me fez chorar no dia de São Pedro.. Que Deus o tenha.
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Lindro, meu amigo Bahrone. Dalmo era feito desse barro da vida e da arte. Vamos tocar nossa jornada enquanto ele nos aguarda em alguma praça das constelações!
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Que notícia triste! Não há palavras pra falar sobre o que essa morte representa para todos nós, do mundo da poesia. Para mim, se vai um irmão, um ser humano irrepreensível, que só nos trouxe bem, alegria, união, paz e amor. Há anos juntos, tantas vezes nos mesmos palcos, nunca vi o Dalmo falar algo de ruim sobre alguém, nenhuma maledicência, nenhum ato irresponsável. Veio ao mundo pra trazer luz, harmonia, felicidade, poesia, e fazia desse dom o seu “Feijão com Arroz”. Foi, realmente, uma espécie de Santo Humano. Chamava-o de Dalmete. E fico imensamente grato ao universo, pq pude conviver com ele, aqui na Terra, nesta existência. Com certeza, nos encontraremos em outra, se eu merecer essa benevolência. Descanse em paz, meu amigo, meu irmão, meu poeta, meu eterno palhaço, feito de carne, osso e de um grande coração colorido e delicado. Nunca esqueceremos o seu jeito sacana de dizer aos outros que não podemos ter as almas pequenas, que somos todos grandes demais para sermos mesquinhos com a vida. E Vc foi grande, meu mano, Vc viveu a dignidade e nos ensinou um pouco sobre ela. Com certeza, valeu a pena. Te amo. Durma agora das suas caminhadas pelo mundo, Vc cumpriu muito bem o seu papel por aqui. Obrigado por existir em mim, em nós. Um grande beijo. Até breve!
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Palavras de luz de outro poeta de Luz, gratidão ao Dalmo e essa conexão que ele significava na sua tarefa eterna de construir um mundo realmente melhor. Dale Taunussi. Saudades…